A internacionalização das empresas brasileiras, o alto número de empresas que exportam e outras tantas que iniciaram o processo de exportação nos últimos anos, têm uma coisa em comum: a internacionalização dos brasileiros.

Nos anos 80 e 90, a gente estudava sobre “Globalização” e me lembro que com 7 anos de idade minha mãe já me colocou na aula de inglês e desde então eu nunca parei de estudar, de me interessar pela cultura norte americana principalmente.

Na minha adolescência, a empresa do meu pai começou a exportar madeira para os Estados Unidos e vejo que as viagens internacionais dele trouxeram ideias e anseios novos tanto para mim quanto para meu irmão, que hoje também trabalha na área de exportação.

Em 2017, eu e minha família (marido e filha) também tivemos nossa própria experiência internacional nos Estados Unidos e o contato direto com aquela cultura nos trouxe uma explosão de emoções, é uma experiência incrível ter um negócio em outro país.

Para além dessa experiência pessoal, comecei a observar o quanto esse interesse pelo “estrangeiro” está latente no brasileiro e a motivação para tornar conhecido o Brasil ao redor do mundo traz uma horda de seguidores.

Junto com o desejo de internacionalização, há um avanço incrível do aprendizado de inglês como uma segunda – e talvez obrigatória – língua. O ler, escrever e falar fluentemente essa língua abre portas sim, juntamente com outras habilidades que fazem parte de nossa cultura: empatia, simpatia e criatividade.

Claro, que as empresas exportadoras tem desafios e em determinados momentos fica realmente difícil lidar com fatores nacionais e internacionais ao mesmo tempo. A maior dificuldade que eu vejo é a falta de planejamento e procedimentos padrões (falta de governança e compliance). Mas uma coisa percebi: a criatividade dos brasileiros ajuda na solução de muitos problemas!

E você, já é um brasileiro internacionalizado?